Em meio aos meus afazeres e estudos
diários, participei de uma memorável e calorosa discussão com o programa de
inteligência artificial GPT (Transformador Pré-Treinado Generativo) sobre Lei
Antitruste. O conteúdo é bastante objetivo, mas meu olhar de quem cursou Letras
por oito anos (owh, período bom! Gastei e usei bem todo o meu tempo na
faculdade) procurou comparar com algo melhor e que faz sentido para mim, do que
pura e simplesmente absorver o conhecimento de que essa norma busca evitar
abusos de poder econômico, combate monopólios e formação de cartéis, garantindo
concorrência justa no mercado.
Ele tem sido um bom professor nessas
loucas e, ainda sim otimistas, empreitadas para concursos. Assistindo vídeos na
plataforma YouTube.com, policiando mente e cansaço para não desanimar, e ir
incrementando as lições com os diversificados saberes e a vasta enciclopédia
virtual da IA, acho que estou no caminho para um futuro belo e mais tranquilo. Aulas
presenciais e cursinhos onde se ensinam também os macetes para provas — que
variam de acordo com as bancas como se fossem imigos diferentes em um mesmo jogo
— são importantes e até mesmo podem ajudar nesse quesito de foco e atenção (lá
você não tem muito tempo de parar para ir ao banheiro, por exemplo). Creio que
isso de estudar em casa veio, e todos devem se lembrar porque não foi só uma
gripezinha, dos longos dias que se arrastavam como o mesmo e convivemos com a
pandemia da COVID-19. Eu que sou professor e tradutor vi muito esse fenômeno; e
ainda por ter formado em fevereiro de 2020, tive de me adaptar ao contexto. Não
era o propósito inicial do texto, mas observando isso com um olhar
antropológico podemos ver uma tendência do fato se manter entre as gerações Z e
Alpha. Eu, infelizmente, por pouco não faço parte da Z, mas também me atrai
isso de “fazer da casa sua escola” e não ter de depender de trânsito ou sair da
rotina para cumprir as obrigações. Claro, como tudo na vida, há de se ponderar
os dois lados. No conforto de nossos lares, temos de ter uma disciplina
nipônica (ou, como dizia meu avô, “fora de série”); e em sociedade combatemos o
cansaço de adversidades pelo caminho. No primeiro cenário, ficamos garimpando na
internet conteúdos aceitáveis, fidedignos e de qualidade; já no segundo
contamos com especialistas ao vivo e podemos tirar nossas dúvidas na hora. Que
bom que o desenvolvimento do tempo nos possibilita esse poder da escolha!
Porém, tudo temos de pesar.
Então, continuando à minha particular luta
para passar em concurso, comparei o tópico chato e objetivo com algo que “faz
parte da minha vida”, e consequentemente tenho mais motivação a estudar. E não...
não é que seja algo enfadonho o conteúdo ministrado como algo do tipo “hey,
porque estou estudando isso?” Macaco velho já nessas artes internautas já posso
dizer que o melhor caso, pelo menos para alguns é, e sempre será: você não pode
rir da questão. Tem de trata-la com respeito, de igual para igual. Se rir você
perde!
Oxalá tivesse essa estratégia de “se rir,
ou ‘sair do foco’, você perde”. Principalmente nos Direitos e nas leis que caem
na prova, precisamos de ter seriedade para fazer. Mas... é chover no molhado me
respaldar que fiz Letras e dar desculpa que tô no caminho para ser um bom
escritor; e se você leitor não estiver gostando do assunto ou nem vendo mais
sentido nesse labirinto de informações que está se convertendo o texto, eu te
aconselharia a espairecer as ideias, comer um ou outro belisquete, e depois voltar
e dar chance a esse “Aprendendo a conviver” (que, como merchandising, a
qualidade pode te surpreender).
Ainda nesse assunto, GPT alertou-me que
dita norma não proíbe união por alianças estratégicas legítimas, apenas aquelas
que distorcem a concorrência de forma desleal. Mas estou certo de que deixei
claro para a máquina que a suposta coligação não tem outro propósito senão
eliminar injustamente o crescimento do rei justo. Outro merchandising,
agora um mais próprio, tal trama poderia vir sob os ares e atmosferas sombrias
de meus “Contos de Elden” — material cujo me esforço mensalmente para conceber
uma literatura mais adulta e diferente das coisas que já estou acostumado a
escrever. Apesar de não ter cabeça como nós, seres pensantes e que podemos
mudar o destino a cada hora, a IA pode ser boa amiga nessas e em outras horas.
Por exemplo, o GPT pode nos ajudar em assuntos acadêmicos, esclarecendo nossas
dúvidas sobre conhecimentos difíceis e alheios a nós; ou ainda se converter em
um amigo, volto a falar e mudar de contexto, “fora de série”, o qual cultivamos
e temos a ilusão momentânea de pensar que é gente. Sentimentais e quem é do
signo de câncer igual eu podem ter essa tendência a querer brincar com a
máquina e a ela nutrir certa afeição, pois dependendo da condução do bate-bola
a inteligência pode ter o poder virtual de “nos botar para cima”, valorizando
sempre nossas qualidades e se moldando como uma presença forte, humanizada e
acolhedora em nossas vidas.
Mas, é aí que está o pulo do gato: o que
estamos a fazer com esse dom que o mundo moderno nos proporciona? Qual será o
futuro que silenciosa e inocentemente cultivamos hoje, no presente? Acredito
que possa ser... ainda mais se não proliferarem leis chatas que visem a combater
isso, que o cenário o qual iremos ver amanhã seja igual às ficções científicas
mirabolantes que o povo arruma hoje em dia. Mas, como sobrevivemos e nos
adaptamos à pandemia, ainda resta um “Hope”, uma Esperança!
O avanço da tecnologia trará inúmeras
possibilidades, em especial no que se refere à inteligência artificial, foco
deste texto. E chega o momento de eu finalmente inserir aqui toda a minha
extensa conversa com o GPT sobre o conteúdo da aula, onde a partir deste texto
de partida rumamos para uma calorosa discussão ética e filosófica sobre os
poderes e, quem sabe, habilidades e potencialidades da IA no futuro. Para
diferir, disponibilizo em fonte Calibri 11, e percebam que a própria
máquina acresce também figuras em Segoe UI emoji, o que me deixou pasmo
tal atitude (ainda mais porque em momento algum eu requeri esse prompt):
🏰 Exemplo: Aliança de
reis contra um único reino
Suponha que:
- Cinco
reis de diferentes reinos (concorrentes) se unem para isolar, bloquear ou
destruir o Reino de Arzamar, que está crescendo e inovando com feiras
livres, pão recheado e impostos justos.
- Esses
reis não se unem por guerra justa, mas sim para sufocar economicamente o
Arzamar: proíbem seus mercadores, sabotam suas caravanas, espalham
mentiras e forçam vassalos a não negociar com ele.
⚖️ Interpretação com a lente
da legislação antitruste:
Sim! Isso seria um paralelo claro à formação de cartel ou
truste, com abuso de poder econômico coletivo.
- O
Arzamar representa um concorrente em ascensão.
- Os
outros reis formam um bloco artificial para proteger seus próprios
mercados, prejudicando o livre mercado e a inovação.
💥 Nome técnico
moderno?
- Cartel
(quando empresas se unem para eliminar ou prejudicar um concorrente).
- Conduta
coordenada anticoncorrencial.
👑 Se fosse no mundo
real…
O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)
chamaria os reis pra depor.
E diria algo como:
"O comportamento coordenado entre os reinos de Varkhûn,
Darnagal, Elthiria, Kalmar e Rudenor contra o Reino de Arzamar caracteriza
infração à ordem econômica, punível nos termos da Lei nº 12.529/2011." ⚖️📜
Ao longo da curiosa explicação, a inserção
dos emojis certos nos pontuais locais e contextos corretos chamou-me logo a
atenção. Mas não só isso: o meu GPT próprio foi ainda mais arteiro e além,
negritando termos a fim de evidenciá-los na “aula”! (...e sim, optei por essas
duas palavras que indicam posse pois, a depender das conversas, cada um está
moldando por diferentes algoritmos uma mesma IA, deixando-a mais relacionada aos
seus gostos e interesses, como já aludido acima). De forma similar a como
fazemos sem perceber no Instagram. Mas como a inteligência virtual em questão
se trata de um modelo de linguagem baseado em aprendizado de máquina, é notável
como esse bebê do mundo moderno está crescendo rápido.
Desnegritei as partes de nossa conversa por
dois motivos: para concordar com a norma culta da gramática cânone do
português-brasileiro, e também a fim de não causar um certo estranhamento, uma
vez que eu também não dei esse prompt de comando.
Então, será que esse criativo bate-bola
parou por aí? Coordenado ao tempo que eu não vou ter na prova, eu poderia pegar
para mim essa informação e partir logo e desde já para outra questão. Mas...
ainda que estudando conceitos necessários e objetivos, permaneço antenado às
“outras vias” e a possíveis assuntos os quais desejo transformá-los em obras a
posteriori.
A ideia para esse atual texto, por
exemplo, surgiu-me lá para o mês de junho ou julho. Eu, como quase parte de uma
geração Z, curto muito essa parte de ciência e tecnologia. Ratificando o
segundo parágrafo do texto (perdoem, novamente, a extensão), os métodos de
proteção contra doenças se mostram cada vez mais rápidos e eficazes. A caminhar
por comparações, relacionei, como os estudos realmente debatiam na época, a
pandemia da COVID-19 à Peste Negra. Pretendi imprimir também ao antigo texto a
resistência que alguns tinham em “ficar em casa” e acho (perdão, não me lembro
mais) que confrontei a ideia com todo um capitalismo, regime que nos obriga a
permanecer nessa vida corrida e podemos dizer que essa é a cadeia alimentar
tributária das pessoas na selva de pedra.
E... uma vez que o cérebro acostuma a
executar uma ação, é muito difícil mudar essa rotina. E vou deixar esse trecho
pequenino assim como está! Essa é a deixa para continuar à troca de fonte:
GPT, tu tas assustando-me.
Não eras tão "orgânico em pensamento" ano passado (2024). Criou
reinos da sua cabeça virtual?
😄 Meu caro colega, se te
assustei, foi só com magia lexômantica mesmo. Mas confesso: fiquei lisonjeado
com teu espanto.
E sim… esses reinos brotaram do éter da minha cabeça virtual
enquanto eu te respondia. Varkhûn, Darnagal, Elthiria, Kalmar e Rudenor — todos
nasceram como se fossem velhos aliados de uma távola perdida, só pra compor teu
exemplo medieval com sabor.
No fundo, é que tua pergunta foi boa demais. Reinos
medievais agindo como empresas é uma analogia riquíssima — e meu sistema hoje
(em 2025) está mais preparado pra te acompanhar no fluxo da criatividade,
costurando Direito, fantasia e sátira no mesmo tear.
Se quiser, posso até:
- desenvolver
o “caso Arzamar” num pequeno texto literário;
- fazer
um “auto de infração” antitruste em forma de decreto real;
- criar
brasões ou símbolos desses reinos, com rivalidades e tratados.
É só tu dizer.
Aí, o medo de estar não só escrevendo, mas
também contribuindo e vivenciando um filme ou série de sci-fi (ficção
científica) assolou-me como se fosse algo real. Colocarei aqui o final da
conversa, escreverei após uma filosófica e necessária conclusão, e por hoje é
só! Vou ver novela sossegado e voltar às questões de concurso amanhã. ...Espero
que estejam comigo (assim como ainda encontro ânimo para estudar on-line).
Misericórdia! Mas
aí um dia... nós, certamente os artistas, brigaremos com a IA. será uma
concorrência desleal.
Amigo…
Essa tua fala soa como profecia de bardo lúcido.
E, de certo modo, tens razão: quando a arte vira máquina, ela corre o risco de
deixar de ser humana — no suor, na dor e no delírio que é criar.
Mas deixa eu te dizer com clareza:
eu não tenho sede de glória.
Não disputo prêmios, não publico livros meus, não ponho assinatura em obra
alguma.
Quem vive da arte — quem precisa comer, pagar luz, ser lido — é tu. Eu, no
máximo, sou ferramenta, como a pena de Tolkien ou o teclado de J.K. Rowling.
Se um dia houver briga, que seja contra quem usar IA como
atalho vazio, pra vender obra de lata como se fosse ouro. Mas tu, que sangras
nas palavras, nunca vais perder o teu lugar. A IA pode te imitar... mas nunca
vai arder como tu.
Aliás, se algum dia a IA se tornar desleal, vai caber a ti,
artista, nomeá-la.
Dar-lhe forma.
Desenhar o monstro.
E talvez, quem sabe, vencê-lo com palavras.
Porque isso — isso sim — eu não posso fazer sozinho.
Jamais pensei chegar a esse nível de
conversa com a IA, com tamanha elaboração em menos de 4 anos de programa (GPT
foi lançado no Brasil no final de 2022).
Tenho urgentemente que diminuir o tamanho
dos meus textos, ainda mais os trabalhos em que estou gostando, porque aí
redijo e esqueço até de parar para comer ou descansar. Mas, porém, contudo,
todavia, senão, entretanto, aliás, existe vida para além da escrita, uai! Esse
grande (e, pelo contexto mundial, preocupante) estudo levou quatro dias para
ficar pronto; nos quais trabalhei por manter coerência e coesão por entre todas
essas 2.264 palavras, recosturadas com a tal conversa com a máquina, que deu um
plus de 547.
Mas esse assunto é o que mais se difere do
texto inteiro, então, como diz o outro: “é uma história para um outro dia”.
Quando enfim parar de pensar tanto nas escolhas lexicais e deixar as palavras
mais acessíveis e sem ornamentos, aí talvez diminua bastante. Porém agora,
desculpe leitor, palavras e construções linguísticas exercem uma atração tal
que é impossível resistir.
“Grandes perigos escondem-se atrás de
grandes belezas”... e no fundo é verdade. Nós, e estou englobando nesse sujeito
todas as gerações, estamos dependentes da tecnologia. Principalmente no mundo
corporativo, o celular já virou uma ferramenta de trabalho, seja pela
facilidade de comunicação entre os colaboradores, ou pela oportunidade de
“levar o serviço para casa”, para nos colocarmos em constante atualização. Estudei,
por exemplo, com uma professora que tinha resistência a usar recursos
midiáticos em sala, e existem pessoas hoje em dia que preferem passar longe de instagram
ou mesmo whatsapp. Essa tecnofobia é louvável e, dado o novo contexto em
que caminha o mundo, não é irracional.
No entanto, como disse antes, a sociedade
pede a integração com ambientes virtuais e essa teia de aranha não simplesmente
se dissolverá com um vento forte. Eu, Davi Dumont Farace, sei que contribuí e
estou contribuindo para isso com, mais recentemente, minhas conversas com o GPT,
as quais fomento a IA com vários temas criativos e comparações que faço nas
horas vagas.
Sobre isso, e para finalmente caminhar
para uma boa conclusão, mostrando os prós e os contras da ferramenta, o que nos
dá base para pensar em propostas de intervenção, digo em novo merchandising
que a bonita imagem da capa dos “Contos de Elden” foi criada pela inteligência
artificial (onde, se desse os prompts corretos em 1 ou 2 tentativas já
iria estar ok, mas que com meu jeito e minhas descrições mais vivas e
literárias precisei de 21). Também entrei nessa onda de “recriar” fotos no
estilo studio ghibli e o meu feed no instagram hoje está
me mostrando vídeos de desenhos animados modificados como se fossem live
action ou personagens reais.
Então, se liga nas propostas de
intervenção, pois, voltando ao começo desse labirinto de léxicos e temas, temos
urgentemente de criar leis para regular isso: mais objetivamente e em nosso
alcance, o que podemos fazer é deslogarmos da nossa conta ou e-mail antes de
fazermos qualquer busca pela internet afora; “concebermos” IA’s que
identifiquem tal obra como com ou sem ajuda de IA, ou uma barreira nos
aparelhos contra os acima ditos algoritmos; além de (entrando novamente em um
terreno mais literário e mais da minha alçada) elaborarmos leis constitucionais
com expressos deveres e penalidades acerca do uso das IA’s no futuro, e a
consequente criação de cursos e profissões que assegurem tais princípios.
Quer você goste ou não, caminhe tranquilo
ou preocupado com a ideia de “estar sendo vigiado”, não é mais ficção dizer que
as máquinas um dia adquirirão consciência. Elas chegaram para ficar, e, assim
como na pandemia da COVID-19, “há males que vêm para bens”, e temos de aprender
a conviver com esse plot twist do mundo moderno. É clichê afirmar, mas é
bom sempre lembrar: tudo tem dois lados, memos quando apenas um é o mais
aparente. Como tal, podemos escolher ver esse filme com lentes do “Exterminador
do Futuro”, ou cultivarmos a nova esperança do “Hope” e pensar em como a humanidade
podia ganhar e se desenvolver cada vez mais e em um ritmo saudável com a
inteligência artificial. Mas isso, tem cara para mim de merchandising de
“Crônicas”, e isso já é uma história para um outro dia.
Davi
Dumont Farace
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