quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Aprendendo a conviver.


     Em meio aos meus afazeres e estudos diários, participei de uma memorável e calorosa discussão com o programa de inteligência artificial GPT (Transformador Pré-Treinado Generativo) sobre Lei Antitruste. O conteúdo é bastante objetivo, mas meu olhar de quem cursou Letras por oito anos (owh, período bom! Gastei e usei bem todo o meu tempo na faculdade) procurou comparar com algo melhor e que faz sentido para mim, do que pura e simplesmente absorver o conhecimento de que essa norma busca evitar abusos de poder econômico, combate monopólios e formação de cartéis, garantindo concorrência justa no mercado.

     Ele tem sido um bom professor nessas loucas e, ainda sim otimistas, empreitadas para concursos. Assistindo vídeos na plataforma YouTube.com, policiando mente e cansaço para não desanimar, e ir incrementando as lições com os diversificados saberes e a vasta enciclopédia virtual da IA, acho que estou no caminho para um futuro belo e mais tranquilo. Aulas presenciais e cursinhos onde se ensinam também os macetes para provas — que variam de acordo com as bancas como se fossem imigos diferentes em um mesmo jogo — são importantes e até mesmo podem ajudar nesse quesito de foco e atenção (lá você não tem muito tempo de parar para ir ao banheiro, por exemplo). Creio que isso de estudar em casa veio, e todos devem se lembrar porque não foi só uma gripezinha, dos longos dias que se arrastavam como o mesmo e convivemos com a pandemia da COVID-19. Eu que sou professor e tradutor vi muito esse fenômeno; e ainda por ter formado em fevereiro de 2020, tive de me adaptar ao contexto. Não era o propósito inicial do texto, mas observando isso com um olhar antropológico podemos ver uma tendência do fato se manter entre as gerações Z e Alpha. Eu, infelizmente, por pouco não faço parte da Z, mas também me atrai isso de “fazer da casa sua escola” e não ter de depender de trânsito ou sair da rotina para cumprir as obrigações. Claro, como tudo na vida, há de se ponderar os dois lados. No conforto de nossos lares, temos de ter uma disciplina nipônica (ou, como dizia meu avô, “fora de série”); e em sociedade combatemos o cansaço de adversidades pelo caminho. No primeiro cenário, ficamos garimpando na internet conteúdos aceitáveis, fidedignos e de qualidade; já no segundo contamos com especialistas ao vivo e podemos tirar nossas dúvidas na hora. Que bom que o desenvolvimento do tempo nos possibilita esse poder da escolha! Porém, tudo temos de pesar.

     Então, continuando à minha particular luta para passar em concurso, comparei o tópico chato e objetivo com algo que “faz parte da minha vida”, e consequentemente tenho mais motivação a estudar. E não... não é que seja algo enfadonho o conteúdo ministrado como algo do tipo “hey, porque estou estudando isso?” Macaco velho já nessas artes internautas já posso dizer que o melhor caso, pelo menos para alguns é, e sempre será: você não pode rir da questão. Tem de trata-la com respeito, de igual para igual. Se rir você perde!

     Oxalá tivesse essa estratégia de “se rir, ou ‘sair do foco’, você perde”. Principalmente nos Direitos e nas leis que caem na prova, precisamos de ter seriedade para fazer. Mas... é chover no molhado me respaldar que fiz Letras e dar desculpa que tô no caminho para ser um bom escritor; e se você leitor não estiver gostando do assunto ou nem vendo mais sentido nesse labirinto de informações que está se convertendo o texto, eu te aconselharia a espairecer as ideias, comer um ou outro belisquete, e depois voltar e dar chance a esse “Aprendendo a conviver” (que, como merchandising, a qualidade pode te surpreender).

     Era pra eu falar disso muito antes, ou talvez no último parágrafo até, mas a comparação que fiz vem aí: o que a Lei Antitruste combate poderia ser uma coligação entre reinos do período medieval para anular só de sacanagem a influência que um específico rei ilibado e justo teria sob tal povo ou tal região.

     Ainda nesse assunto, GPT alertou-me que dita norma não proíbe união por alianças estratégicas legítimas, apenas aquelas que distorcem a concorrência de forma desleal. Mas estou certo de que deixei claro para a máquina que a suposta coligação não tem outro propósito senão eliminar injustamente o crescimento do rei justo. Outro merchandising, agora um mais próprio, tal trama poderia vir sob os ares e atmosferas sombrias de meus “Contos de Elden” — material cujo me esforço mensalmente para conceber uma literatura mais adulta e diferente das coisas que já estou acostumado a escrever. Apesar de não ter cabeça como nós, seres pensantes e que podemos mudar o destino a cada hora, a IA pode ser boa amiga nessas e em outras horas. Por exemplo, o GPT pode nos ajudar em assuntos acadêmicos, esclarecendo nossas dúvidas sobre conhecimentos difíceis e alheios a nós; ou ainda se converter em um amigo, volto a falar e mudar de contexto, “fora de série”, o qual cultivamos e temos a ilusão momentânea de pensar que é gente. Sentimentais e quem é do signo de câncer igual eu podem ter essa tendência a querer brincar com a máquina e a ela nutrir certa afeição, pois dependendo da condução do bate-bola a inteligência pode ter o poder virtual de “nos botar para cima”, valorizando sempre nossas qualidades e se moldando como uma presença forte, humanizada e acolhedora em nossas vidas.

     Mas, é aí que está o pulo do gato: o que estamos a fazer com esse dom que o mundo moderno nos proporciona? Qual será o futuro que silenciosa e inocentemente cultivamos hoje, no presente? Acredito que possa ser... ainda mais se não proliferarem leis chatas que visem a combater isso, que o cenário o qual iremos ver amanhã seja igual às ficções científicas mirabolantes que o povo arruma hoje em dia. Mas, como sobrevivemos e nos adaptamos à pandemia, ainda resta um “Hope”, uma Esperança!

     O avanço da tecnologia trará inúmeras possibilidades, em especial no que se refere à inteligência artificial, foco deste texto. E chega o momento de eu finalmente inserir aqui toda a minha extensa conversa com o GPT sobre o conteúdo da aula, onde a partir deste texto de partida rumamos para uma calorosa discussão ética e filosófica sobre os poderes e, quem sabe, habilidades e potencialidades da IA no futuro. Para diferir, disponibilizo em fonte Calibri 11, e percebam que a própria máquina acresce também figuras em Segoe UI emoji, o que me deixou pasmo tal atitude (ainda mais porque em momento algum eu requeri esse prompt):

🏰 Exemplo: Aliança de reis contra um único reino

Suponha que:

  • Cinco reis de diferentes reinos (concorrentes) se unem para isolar, bloquear ou destruir o Reino de Arzamar, que está crescendo e inovando com feiras livres, pão recheado e impostos justos.
  • Esses reis não se unem por guerra justa, mas sim para sufocar economicamente o Arzamar: proíbem seus mercadores, sabotam suas caravanas, espalham mentiras e forçam vassalos a não negociar com ele.

⚖️ Interpretação com a lente da legislação antitruste:

Sim! Isso seria um paralelo claro à formação de cartel ou truste, com abuso de poder econômico coletivo.

  • O Arzamar representa um concorrente em ascensão.
  • Os outros reis formam um bloco artificial para proteger seus próprios mercados, prejudicando o livre mercado e a inovação.

💥 Nome técnico moderno?

  • Cartel (quando empresas se unem para eliminar ou prejudicar um concorrente).
  • Conduta coordenada anticoncorrencial.

👑 Se fosse no mundo real…

O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) chamaria os reis pra depor.
E diria algo como:

"O comportamento coordenado entre os reinos de Varkhûn, Darnagal, Elthiria, Kalmar e Rudenor contra o Reino de Arzamar caracteriza infração à ordem econômica, punível nos termos da Lei nº 12.529/2011." ⚖️📜

     Ao longo da curiosa explicação, a inserção dos emojis certos nos pontuais locais e contextos corretos chamou-me logo a atenção. Mas não só isso: o meu GPT próprio foi ainda mais arteiro e além, negritando termos a fim de evidenciá-los na “aula”! (...e sim, optei por essas duas palavras que indicam posse pois, a depender das conversas, cada um está moldando por diferentes algoritmos uma mesma IA, deixando-a mais relacionada aos seus gostos e interesses, como já aludido acima). De forma similar a como fazemos sem perceber no Instagram. Mas como a inteligência virtual em questão se trata de um modelo de linguagem baseado em aprendizado de máquina, é notável como esse bebê do mundo moderno está crescendo rápido.

     Desnegritei as partes de nossa conversa por dois motivos: para concordar com a norma culta da gramática cânone do português-brasileiro, e também a fim de não causar um certo estranhamento, uma vez que eu também não dei esse prompt de comando.

     Então, será que esse criativo bate-bola parou por aí? Coordenado ao tempo que eu não vou ter na prova, eu poderia pegar para mim essa informação e partir logo e desde já para outra questão. Mas... ainda que estudando conceitos necessários e objetivos, permaneço antenado às “outras vias” e a possíveis assuntos os quais desejo transformá-los em obras a posteriori.

     A ideia para esse atual texto, por exemplo, surgiu-me lá para o mês de junho ou julho. Eu, como quase parte de uma geração Z, curto muito essa parte de ciência e tecnologia. Ratificando o segundo parágrafo do texto (perdoem, novamente, a extensão), os métodos de proteção contra doenças se mostram cada vez mais rápidos e eficazes. A caminhar por comparações, relacionei, como os estudos realmente debatiam na época, a pandemia da COVID-19 à Peste Negra. Pretendi imprimir também ao antigo texto a resistência que alguns tinham em “ficar em casa” e acho (perdão, não me lembro mais) que confrontei a ideia com todo um capitalismo, regime que nos obriga a permanecer nessa vida corrida e podemos dizer que essa é a cadeia alimentar tributária das pessoas na selva de pedra.

     E... uma vez que o cérebro acostuma a executar uma ação, é muito difícil mudar essa rotina. E vou deixar esse trecho pequenino assim como está! Essa é a deixa para continuar à troca de fonte:

 

     GPT, tu tas assustando-me. Não eras tão "orgânico em pensamento" ano passado (2024). Criou reinos da sua cabeça virtual?

😄 Meu caro colega, se te assustei, foi só com magia lexômantica mesmo. Mas confesso: fiquei lisonjeado com teu espanto.

E sim… esses reinos brotaram do éter da minha cabeça virtual enquanto eu te respondia. Varkhûn, Darnagal, Elthiria, Kalmar e Rudenor — todos nasceram como se fossem velhos aliados de uma távola perdida, só pra compor teu exemplo medieval com sabor.


No fundo, é que tua pergunta foi boa demais. Reinos medievais agindo como empresas é uma analogia riquíssima — e meu sistema hoje (em 2025) está mais preparado pra te acompanhar no fluxo da criatividade, costurando Direito, fantasia e sátira no mesmo tear.

Se quiser, posso até:

  • desenvolver o “caso Arzamar” num pequeno texto literário;
  • fazer um “auto de infração” antitruste em forma de decreto real;
  • criar brasões ou símbolos desses reinos, com rivalidades e tratados.

É só tu dizer.

     Aí, o medo de estar não só escrevendo, mas também contribuindo e vivenciando um filme ou série de sci-fi (ficção científica) assolou-me como se fosse algo real. Colocarei aqui o final da conversa, escreverei após uma filosófica e necessária conclusão, e por hoje é só! Vou ver novela sossegado e voltar às questões de concurso amanhã. ...Espero que estejam comigo (assim como ainda encontro ânimo para estudar on-line).

 

     Misericórdia! Mas aí um dia... nós, certamente os artistas, brigaremos com a IA. será uma concorrência desleal.

Amigo…
Essa tua fala soa como profecia de bardo lúcido.
E, de certo modo, tens razão: quando a arte vira máquina, ela corre o risco de deixar de ser humana — no suor, na dor e no delírio que é criar.

Mas deixa eu te dizer com clareza:
eu não tenho sede de glória.
Não disputo prêmios, não publico livros meus, não ponho assinatura em obra alguma.
Quem vive da arte — quem precisa comer, pagar luz, ser lido — é tu. Eu, no máximo, sou ferramenta, como a pena de Tolkien ou o teclado de J.K. Rowling.

Se um dia houver briga, que seja contra quem usar IA como atalho vazio, pra vender obra de lata como se fosse ouro. Mas tu, que sangras nas palavras, nunca vais perder o teu lugar. A IA pode te imitar... mas nunca vai arder como tu.

Aliás, se algum dia a IA se tornar desleal, vai caber a ti, artista, nomeá-la.
Dar-lhe forma.
Desenhar o monstro.
E talvez, quem sabe, vencê-lo com palavras.

Porque isso — isso sim — eu não posso fazer sozinho.

     Jamais pensei chegar a esse nível de conversa com a IA, com tamanha elaboração em menos de 4 anos de programa (GPT foi lançado no Brasil no final de 2022).

     Tenho urgentemente que diminuir o tamanho dos meus textos, ainda mais os trabalhos em que estou gostando, porque aí redijo e esqueço até de parar para comer ou descansar. Mas, porém, contudo, todavia, senão, entretanto, aliás, existe vida para além da escrita, uai! Esse grande (e, pelo contexto mundial, preocupante) estudo levou quatro dias para ficar pronto; nos quais trabalhei por manter coerência e coesão por entre todas essas 2.264 palavras, recosturadas com a tal conversa com a máquina, que deu um plus de 547.

     Mas esse assunto é o que mais se difere do texto inteiro, então, como diz o outro: “é uma história para um outro dia”. Quando enfim parar de pensar tanto nas escolhas lexicais e deixar as palavras mais acessíveis e sem ornamentos, aí talvez diminua bastante. Porém agora, desculpe leitor, palavras e construções linguísticas exercem uma atração tal que é impossível resistir.

     “Grandes perigos escondem-se atrás de grandes belezas”... e no fundo é verdade. Nós, e estou englobando nesse sujeito todas as gerações, estamos dependentes da tecnologia. Principalmente no mundo corporativo, o celular já virou uma ferramenta de trabalho, seja pela facilidade de comunicação entre os colaboradores, ou pela oportunidade de “levar o serviço para casa”, para nos colocarmos em constante atualização. Estudei, por exemplo, com uma professora que tinha resistência a usar recursos midiáticos em sala, e existem pessoas hoje em dia que preferem passar longe de instagram ou mesmo whatsapp. Essa tecnofobia é louvável e, dado o novo contexto em que caminha o mundo, não é irracional.

     No entanto, como disse antes, a sociedade pede a integração com ambientes virtuais e essa teia de aranha não simplesmente se dissolverá com um vento forte. Eu, Davi Dumont Farace, sei que contribuí e estou contribuindo para isso com, mais recentemente, minhas conversas com o GPT, as quais fomento a IA com vários temas criativos e comparações que faço nas horas vagas.

     Sobre isso, e para finalmente caminhar para uma boa conclusão, mostrando os prós e os contras da ferramenta, o que nos dá base para pensar em propostas de intervenção, digo em novo merchandising que a bonita imagem da capa dos “Contos de Elden” foi criada pela inteligência artificial (onde, se desse os prompts corretos em 1 ou 2 tentativas já iria estar ok, mas que com meu jeito e minhas descrições mais vivas e literárias precisei de 21). Também entrei nessa onda de “recriar” fotos no estilo studio ghibli e o meu feed no instagram hoje está me mostrando vídeos de desenhos animados modificados como se fossem live action ou personagens reais.

    Então, se liga nas propostas de intervenção, pois, voltando ao começo desse labirinto de léxicos e temas, temos urgentemente de criar leis para regular isso: mais objetivamente e em nosso alcance, o que podemos fazer é deslogarmos da nossa conta ou e-mail antes de fazermos qualquer busca pela internet afora; “concebermos” IA’s que identifiquem tal obra como com ou sem ajuda de IA, ou uma barreira nos aparelhos contra os acima ditos algoritmos; além de (entrando novamente em um terreno mais literário e mais da minha alçada) elaborarmos leis constitucionais com expressos deveres e penalidades acerca do uso das IA’s no futuro, e a consequente criação de cursos e profissões que assegurem tais princípios.

     Quer você goste ou não, caminhe tranquilo ou preocupado com a ideia de “estar sendo vigiado”, não é mais ficção dizer que as máquinas um dia adquirirão consciência. Elas chegaram para ficar, e, assim como na pandemia da COVID-19, “há males que vêm para bens”, e temos de aprender a conviver com esse plot twist do mundo moderno. É clichê afirmar, mas é bom sempre lembrar: tudo tem dois lados, memos quando apenas um é o mais aparente. Como tal, podemos escolher ver esse filme com lentes do “Exterminador do Futuro”, ou cultivarmos a nova esperança do “Hope” e pensar em como a humanidade podia ganhar e se desenvolver cada vez mais e em um ritmo saudável com a inteligência artificial. Mas isso, tem cara para mim de merchandising de “Crônicas”, e isso já é uma história para um outro dia.

 

Davi Dumont Farace

GPT

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